24 de out de 2013
Você já está pronto para fazer suas compras e ai, começam as dúvidas… Que carne comprar? Será que essa carne é fresca?
Que prato preparar com esse pedaço? São tantas perguntas!!!
Calma…Tudo tem solução! Fique atento aos detalhes e siga essas dicas:
A qualidade da carne é fator fundamental para o sucesso de sua receita. É importante saber escolher. Na fila do açougue nos supermercados sempre temos a dúvida de qual carne levar para casa. O primeiro passo é ficar atento a manipulação e conservação das carnes, observe se os funcionários usam luvas, toucas e bonés e se o local em que a carne está armazenada é bem refrigerado e limpo, assim, os riscos de contrair alguma infecção alimentar são bem menores “A carne in natura deve ter cor vermelho-cereja brilhante; e quando for embalada à vácuo, este deve estar bem preservado, a embalagem sem oxigenação que evita a proliferação de bactérias – a coloração amarronzada é. vale lembrar que a carne é o último item a ser colocado no carrinho de compras, porque a oscilação de temperatura influi na vida útil do alimento
Uma das dúvidas mais recorrentes é se a carne bovina pode ser congelada. É indicado congelar na própria embalagem.
Assim como qualquer outro alimento, a maneira correta de descongelar é deixar na parte inferior da geladeira. Para que não haja proliferação de bactérias é bom não deixar a carne em temperatura ambiente.
Outra dica valiosa é não retorná-la à refrigeração, pois as oscilações de temperatura, além de reduzirem a vida útil do produto, ainda alteram a cor, o sabor e a textura da carne.
Se vem convidados para o jantar, a dúvida é a quantidade que devemos preparar.
Então lembre- se que a quantidade de carne varia de acordo com os acompanhamentos a serem servidos na refeição. Em um churrasco, por exemplo, calcula-se 500g por adulto e 300g por criança. Para uma refeição comum calcula-se de 200 a 250g por pessoa.
Depois de escolher a sua carne , é preciso ficar atento na preparação. O uso excessivo de sal pode contribuir para o aumento da pressão arterial e do colesterol. “O processo de cocção-cozimento da carne- favorece a desnaturação das proteínas dos músculos e de suas ligações, deixando as proteínas mais disponíveis para as enzimas digestivas. Os melhores métodos são assadas, grelhadas ou cozidas, pois utiliza-se pouco ou nada de gordura adicional, evitando o aumento do valor calórico..
Você sabia que o jeito de cortar a carne pode significar a diferença entre um bife macio e um bife mais duro? Detalhe a que pouca gente presta atenção, mas que faz uma diferença enorme.
Para fazer um bom bife, amantes da boa comida e muitos chefs conhecem a importância do tempero, de uma temperatura adequada para cozinhar e do tempo de descanso. A maneira correta de cortar a carne, no entanto, pode ser mais importante do que qualquer outra técnica culinária que você usa atualmente. Em todos os cortes de carne, existem longas fibras musculares paralelas umas às outras. O “nervo” refere-se à direção na qual as fibras musculares estão alinhadas. Entender e reconhecer o nervo pode significar a diferença entre uma “carne de sola de sapato” e uma carne suculenta.
“Corte as carnes sempre no sentido contrário ao das fibras.”
Como se faz isso? Basta posicionar a lâmina da faca em relação às fibras de modo que forme com elas um ângulo de 90 graus (sentido transversal). Esse procedimento garante que a faca faça o trabalho mais difícil (o de cortar as fibras), deixando ao dente o trabalho mais fácil (o de apenas separar as fibras). Infelizmente nem todo açougueiro sabe disso. Por isso, se você observar que a carne não está sendo cortada dessa maneira, ensine ao profissional esse pequeno segredo. Prefira sempre as facas sem serra, pois a serra rasga a carne. Use sempre facas com lâminas bem afiadas e, para cortar, faça que deslizem na carne com uma leve pressão.
Os diferentes cortes de carne bovina irão ter diferentes tamanhos de nervo. Como regra geral, quanto mais o músculo tem de trabalhar no animal (por exemplo, uma paleta), maior será o nervo. Quanto maior o nervo, maior será o ângulo de corte. Enquanto você estiver aprendendo a técnica de corte, tente prestar bastante atenção aos detalhes e fazer todo o tipo de corte.
Alguns cortes de carne podem ser muito duros, especialmente se você prefere um bife bem passado. Você não precisa sofrer através de rotinas de exercícios mandibulares indesejados. Eis aqui algumas dicas sobre como amaciar a carne e dar uma pausa para sua mandíbula.
Retire a gordura de seu corte. Deixe um pouco para dar sabor, mas livre-se dos excessos.
Esfrie sua carne. Após cortá-la, coloque-a no freezer por meia hora para que ela fique boa e gelada, mas não congelada. Isso ajudará a marreta a fazer seu trabalho.
Use uma tábua de corte. Isso é importante – você está prestes a amassar o bife com uma marreta de aço; se escorregar e bater no balcão, pode adicionar o preço do conserto da superfície ao valor do jantar.
Bata firme. Bater na carne com uma marreta é um ótimo jeito para amaciá-la. Ela certamente ficará mais macia do que quando você começou. Caso esteja preparando múltiplos cortes com esse método, você também pode posicionar os cortes para que eles tenham uma grossura uniforme, o que lhe dá mais controle sobre o preparo.
Usar uma marreta para amaciar funciona através da quebra de fibras dos cortes duros, deixando-os mais macios para a mandíbula. Você notará que há dois lados em uma marreta de carne típica: um lado é dentado, enquanto que o outro é plano. Para amaciar, use o lado dentado: ele atravessa a carne e amolece o músculo. O lado plano é para achatar a carne.
Escolha um lado. Qualquer lado. Bata a carne, movendo a marreta ao redor do corte para amaciar uniformemente todos os pedaços dele. Passe um pouco mais de tempo nas partes mais grossas, esforçando-se menos nas finas.
Não é tão ruim quando parece. Existem compostos químicos, ou enzimas, em muitos alimentos que quebram o tecido muscular e geram cortes deliciosos e macios sem pancadas. Alguns deles incluem:
Existem amaciantes de carnes comerciais que podem ser espalhados no corte. Eles normalmente são feitos com enzimas.
Prepare uma marinada. Use qualquer um desses ingredientes – combinando-os ou não – e marine a carne por 2-24 horas, dependendo da força da marinada, 3 horas.
Bifes:
Um dos cortes de carne mais utilizados para o preparo de bifes é o filé mignon. De acordo com o tipo de corte, estes bifes recebem diversas denominações e possuem diversos tempos para a fritura.
O fatiamento das peças de carne para a retirada de bifes deve ser feito no sentido transversal à fibra seccionando-a, pois cortar a carne no sentido da fibra torna-a dura após a cocção. A gordura não deve se totalmente removida, pois tem efeito amaciante e lhe confere sabor. Para que não se tornem ressecados os bifes devem ter espessura de 1 a 1,5 cm.
Medalhão: com aproximadamente 150g, 3cm de altura, de formato arredondado ou oval.
Émincé: cortado em tiras. Escalope: pequena fatia de carne, com aproximadamente 60g, cortada no sentido transversal à fibra, batida para diminuir a espessura e preparada como bife.
Tornedô: com aproximadamente 180g, 4 a 5 cm de altura, formato arredondado contornado com uma fatia de bacon presa por um barbante.
Agora, que tal testar o que aprendeu? Escolha uma receita, convide os amigos e se divirta!
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